Sophia de Mello-Breyner Andresen
Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno tendo nascido em 1919. O seu avô, Jan Henrik Andresen, desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto. Como afirmou em entrevista, em 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa". Pelo seu lado materno, é prima afastada de Nicolau Breyner. Sofia de Melo Breyner passou a sua infância, portanto, na Quinta do Campo Alegre. As lembranças dos verões aproveitados para estar na praia da Granja e os Natais celebrados de acordo com a tradição nórdica marcaram profundamente a sua obra.
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Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno tendo nascido em 1919. O seu avô, Jan Henrik Andresen, desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto. Como afirmou em entrevista, em 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa". Pelo seu lado materno, é prima afastada de Nicolau Breyner. Sofia de Melo Breyner passou a sua infância, portanto, na Quinta do Campo Alegre. As lembranças dos verões aproveitados para estar na praia da Granja e os Natais celebrados de acordo com a tradição nórdica marcaram profundamente a sua obra.
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Gostei muito de ler "A Menina do Mar" que é uma obra dessa escritora portuguesa.
ResponderEliminar«Era uma vez um menino que ia sempre à praia.
Um dia, o menino ouviu uns barulhos de trás de uma rocha.
Era uma Menina do Mar, um caranguejo, um polvo e um peixe.
Ficaram todos amigos, o menino mostrou muitas coisas à Menina do Mar.
O menino convidou-a para ir visitar a terra. No outro dia a Menina do Mar disse ao menino que não podia ir porque os búzios tinham dito à Raia Gigante.
Eles depois tentaram fugir mas depois apareceram muitos polvos.
Os polvos faziam muito mal, mas o menino não largava a menina.
O menino caiu e deixou de ouvir, ver as coisas e adormeceu.
Acordou numa rocha e a maré já estava cheia ele levantou-se e foi para casa cheio de marcas das ventosas dos polvos.
Passaram dias e dias o menino voltava sempre à praia mas nunca mais viu a menina e os seus três amigos.
Chegou o Inverno e o menino viu uma gaivota que trazia no bico uma poção para o menino se transformar em Menino do Mar.
Tiveram dias e noites a atravessar o mar e finalmente chegaram à ilha onde a Menina do Mar estava.
Voltaram para o mar.
E a Menina do Mar voltou a dançar no palácio e ficaram amigos para sempre.»